DIGEQUALGENDER

Promover a literacia digital como estratégia para a igualdade de género no 1º ciclo da educação básica.

Sabia que o Índice de Igualdade de Género de Portugal (62,2%) é inferior ao da União Europeia (68,0%)?

O Índice de Igualdade de Género (GEI) 2021 coloca Portugal na 15ª posição na União Europeia, apesar dos progressos da última década.

EIGE. (2021). Gender Equality Index. https://eige.europa.eu/gender-equality-index/2021/PT

Sabia que, no domínio do conhecimento, Portugal está na 19ª posição e abaixo da média da União Europeia?

O domínio do conhecimento mede as desigualdades de género no desempenho educacional, na participação na educação e formação ao longo da vida e na segregação de género, Portugal (56,5%) situa-se abaixo da EU (62,7%).

As mulheres com formação superior representam 22% da população portuguesa com mais de 15 anos, enquanto os homens representam 17%.

EIGE. (2021). Gender Equality Index. https://eige.europa.eu/gender-equality-index/2021/PT
EIGE. (2021). Gender Equality Index. https://eige.europa.eu/gender-equality-index/2021/PT

Sabia que, no domínio do conhecimento em Portugal, o índice de segregação praticamente não se alterou na última década, sendo este um problema persistente?

O Índice de Segregação mede a desigualdade de género nas áreas da educação, saúde, humanidades e artes.

Este índice, que era 49,5% em 2010, é 51,0% em 2019.

A percentagem de mulheres que estudam no ensino superior nas áreas da educação, saúde, humanidades e artes é 39% do total de estudantes, enquanto  que no caso dos homens é 19%.

Sabia que, apesar das competências digitais de homens e mulheres não serem muito diferentes, e de ambos utilizarem tecnologias digitais no trabalho, continua a haver uma segregação elevada na educação e no mercado de trabalho na área das TIC?

EIGE. (2020). Gender Equality Index. https://eige.europa.eu/gender-equality-index/2020/country/PT

Sabia que em  2020 existiam 87% de professoras e apenas 13% de professores no 1º ciclo do ensino básico?

Sabia que a maioria dos professores do 1.º ciclo do ensino básico tem 40 ou mais anos, pelo que a sua formação inicial não contemplou as competências digitais?

Estudos recentes (Lucas et. al, 2021a, 2021b) mostram haver uma proporção de docentes com níveis de proficiência digital mais baixo à medida que a faixa etária sobe e que os professores mais novos são mais competentes no uso das TIC.

Sabia que o grupo de recrutamento 110 (1.º ciclo do ensino básico) é um dos três que tem mais professores (41%) com um nível de proficiência digital menor (níveis A1 e A2)?

Lucas, M., Bem-haja, P. (2021a). Estudo sobre o nível de competências digitais dos docentes do ensino básico e secundário dos Agrupamentos de Escolas e das Escolas Não Agrupadas da rede pública de Portugal Continental. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Noticias_documentos/estudo_sobre_o_nivel_de_competencias_digitais_dos_docentes_do_ensino_basico_e_secundario_dos_agrupamentos_de_escolas_e_das_escolas_nao_agrupadas_da_rede_publica_de_portugal_continental.pdf

Lucas, M., Bem-Haja, P., Siddiq, F., Moreira, A., & Redecker, C. (2021b). The relation between in-service teachers’ digital competence and personal and contextual factors: What matters most? Computers & Education, 160, 104052. https://doi.org/10.1016/j.compedu.2020.104052